"O Pavilhão de Portugal é para tentar vender"
"O Pavilhão de Portugal é para tentar vender. Se não se conseguir é património do Estado e tem de se tentar rentabilizá-lo", disse a ministra na comissão parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder local.
Respondendo a perguntas do deputado do PS Renato Sampaio, a ministra reafirmou que o Oceanário "não vai ser vendido" e "ficará na dependência do Ministério".
Assunção Cristas está na comissão parlamentar para explicar a extinção das sociedades Parque Expo e Arco Ribeirinho Sul.
A ministra apresentou contas para mostrar que a Parque Expo não é viável e que só acumula dívidas, pelo que não é comportável.
"A Parque Expo tinha em junho mais de cinco milhões de euros de dívida. Facilmente chegará aos 10 milhões até final do ano", afirmou.
Para Assunção Cristas, "não há grandes benefícios" em se manter a empresa, "pelo contrário, perdeu-se muito dinheiro".
De acordo com as contas apresentadas pela ministra, metade das empresas do grupo Parque Expo dão prejuízo, que não é colmatado pelo lucro das restantes.
Nos negócios a nível internacional, apenas os que envolvem Angola e a China é que dão algum lucro, todos os seis restantes dão prejuízo à Parque Expo.
Quanto ao Arco Ribeirinho Sul, reafirmou que "é para extinguir" porque "não há necessidade de ter uma estrutura desse tipo", mas salvaguardou que o projeto "se mantém".
"Existe e está pronto para ser aplicado, assim apareçam entidades interessadas", sublinhou.
A ministra garantiu que tem estado em diálogo com os autarcas da margem sul, que se têm mostrado "satisfeitos" com a decisão.